Dançar ontem foi para mim poético.
De fato nos, dançantes, conectamos e deixamos nossos corpos embalar a mesma dança.
Num mesmo ritmo e com a mesma vontade conseguimos:
Tocar e ser tocado,
Conduzir e ser conduzido,
Perceber e ser percebido,
Levar e ser levado.
Hoje esse dançar permanece na memória do meu corpo,
que ao lembrar já quer se mover.
Talvez não com a mesma vontade e nem com o mesmo ritmo,
mas sim com a mesma intenção de explorar o espaço, o tempo e o corpo do outro.
por Alessandra Terra.
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