quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019


Queridos leitores, é com muito prazer que eu anuncio o fim das ferias do PÉS e um lindo retorno cheio de inspirações para a montagem de um NOVO espetáculo! Voltamos nossas atividades no dia 12/02 e tivemos uma reunião para conversarmos e alinharmos nossas ideias para mais movimentos do grupo durante o ano! Ou seja, faremos peripécias e haverá algumas surpresas este ano! No dia 14/02 (dia de São Valentim) usamos um bom tempo da aula para esclarecermos o ritmo que tomaríamos durante o ano e aproveitamos para começar as atividades do ano com muito afeto e carinho. Fizemos o alongamento coletivo e nosso diretor, Rafael Tursi, propôs que andássemos pela sala observando as pessoas e o espaço, após o seu comando abraçávamos imediatamente a pessoa que estava na nossa frente. Esse delicioso momento de troca de energias nos proporcionou algumas fotos para postarmos na historia do nosso Instagram e desejar aos nossos seguidores um dia de muito amor!
No dia 19/02 a aula começou pontualmente, e nos dedicamos a exercícios que tinham como objetivo o foco, algumas pessoas chegaram após o horário e ao entrarem na sala perceberam o clima de concentração e já entraram na roda atentas. Tursi propôs que criássemos um foco, andássemos em direção a ele de forma certeira. Depois ficamos espalhados pelo espaço e trabalhamos as sensações de despedidas e encontros, movimentando apenas um braço, testando movimentos pequenos e depois em câmera lenta, o exercício suscitou diferentes memórias nos integrantes e nosso diretor enfatizou a importância de trabalharmos mais com a memória corporal do que com a memória emotiva. Durante o exercício ele pediu para que usássemos o mínimo possível da expressão facial, um grande desafio para mim, que no dia a dia já sou exageradamente expressiva, canalizei então os sentimentos no meu olhar, o que me ajudou na conexão com o exercício. Devido ao excesso de tensão e emoção, causados pela entrega do exercício, fizemos um breve intervalo. Ao retornar fizemos um quadrado envolta do centro da sala, e fizemos experimentações em duplas, a musica era mais lenta e as experimentações acompanharam o seu ritmo, sem muita variação. Foi a primeira vez que experimentei dançar livremente com a Barbara, nos olhamos quando estávamos no quadrado e aguardamos um bom momento para entrarmos, fui na direção dela e observei suas movimentações, contive movimentos muito grandes para observar melhor as respostas e sugestões dela, particularmente também acho que os movimentos pequenos são esteticamente mais agradáveis do que movimentos muito grandes sem precisão e ajudam na conexão com o outro.