Queridos leitores, é com muito prazer
que eu anuncio o fim das ferias do PÉS e um lindo retorno cheio de inspirações
para a montagem de um NOVO espetáculo! Voltamos nossas atividades no dia 12/02
e tivemos uma reunião para conversarmos e alinharmos nossas ideias para mais
movimentos do grupo durante o ano! Ou seja, faremos peripécias e haverá algumas
surpresas este ano! No dia 14/02 (dia de São Valentim) usamos um bom tempo da
aula para esclarecermos o ritmo que tomaríamos durante o ano e aproveitamos para
começar as atividades do ano com muito afeto e carinho. Fizemos o alongamento
coletivo e nosso diretor, Rafael Tursi, propôs que andássemos pela sala
observando as pessoas e o espaço, após o seu comando abraçávamos imediatamente
a pessoa que estava na nossa frente. Esse delicioso momento de troca de
energias nos proporcionou algumas fotos para postarmos na historia do nosso Instagram e desejar aos nossos
seguidores um dia de muito amor!
No dia 19/02 a aula começou
pontualmente, e nos dedicamos a exercícios que tinham como objetivo o foco,
algumas pessoas chegaram após o horário e ao entrarem na sala perceberam o
clima de concentração e já entraram na roda atentas. Tursi propôs que
criássemos um foco, andássemos em direção a ele de forma certeira. Depois ficamos
espalhados pelo espaço e trabalhamos as sensações de despedidas e encontros,
movimentando apenas um braço, testando movimentos pequenos e depois em câmera
lenta, o exercício suscitou diferentes memórias nos integrantes e nosso diretor
enfatizou a importância de trabalharmos mais com a memória corporal do que com
a memória emotiva. Durante o exercício ele pediu para que usássemos o mínimo
possível da expressão facial, um grande desafio para mim, que no dia a dia já
sou exageradamente expressiva, canalizei então os sentimentos no meu olhar, o
que me ajudou na conexão com o exercício. Devido ao excesso de tensão e emoção,
causados pela entrega do exercício, fizemos um breve intervalo. Ao retornar
fizemos um quadrado envolta do centro da sala, e fizemos experimentações em
duplas, a musica era mais lenta e as experimentações acompanharam o seu ritmo,
sem muita variação. Foi a primeira vez que experimentei dançar livremente com a
Barbara, nos olhamos quando estávamos no quadrado e aguardamos um bom momento para
entrarmos, fui na direção dela e observei suas movimentações, contive
movimentos muito grandes para observar melhor as respostas e sugestões dela,
particularmente também acho que os movimentos pequenos são esteticamente mais
agradáveis do que movimentos muito grandes sem precisão e ajudam na conexão com
o outro.